Como realizar uma análise eficaz dos indicadores MTTR e MTBF

24 de janeiro de 2024

Os indicadores de manutenção MTTR (Mean Time to Repair) e MTBF (Mean Time Between Failures) são métricas fundamentais para avaliar a eficiência e confiabilidade de sistemas, equipamentos ou processos. 

Com eles é possível ter uma visão de previsibilidade em relação ao tempo de operação e manutenção, gerando KPI´s fundamentais para análises na tomada de decisão assertivas.  

QUADRANTE 1: ALTO MTTR, ALTO MTBF (MANUTENÇÃO LENTA E ASSERTIVA) 

Se o tempo médio de reparo quanto o tempo médio entre falhas são altos, isso indica uma manutenção lenta e assertiva. O equipamento volta para manutenção poucas vezes, porém, leva mais tempo para corrigir as falhas, a falta de agilidade da equipe de manutenção pode ser causada por diversos motivos: falta de treinamento, equipe subdimensionada, falta de peças, falta de mão de obra especializada ou por ineficiência.

Nessa análise deve se concentrar em identificar as causas fundamentais das falhas e implementar estratégias para melhorar a eficiência da equipe de manutenção. 

QUADRANTE 2: BAIXO MTTR, ALTO MTBF (MANUTENÇÃO RÁPIDA E ASSERTIVA) 

Este caso reflete uma situação ideal, com tempos de reparo rápidos e longos períodos entre falhas. Indica que a manutenção consegue atuar rapidamente e o tempo de reparo é baixo e assertivo, ou seja, a disponibilidade física do equipamento é alta pois o tempo para apresentar falhas é alto. 

QUADRANTE 3: BAIXO MTTR, BAIXO MTBF (MANUTENÇÃO RÁPIDA E NÃO ASSERTIVA) 

Quando a manutenção apresenta baixos tempos de reparo, mas o equipamento fica voltando para manutenção, isso significa que o MTBF também é baixo, apresentando alta incidência de falhas. Isso indica ineficiência na resolução de problemas. 

QUADRANTE 4: ALTO MTTR, BAIXO MTBF (MANUTENÇÃO LENTA E NÃO ASSERTIVA) 

Quando o tempo de reparo é elevado e a taxa de falhas é baixa, pode indicar que a equipe de manutenção possui uma resposta lenta ou ineficaz à falha, possivelmente devido à indisponibilidade de peças ou falta de mão de obra especializada. Nesse caso, é necessário investigar os procedimentos de manutenção preventiva e corretiva, buscando otimizações para reduzir o tempo de inatividade e melhorar a eficácia da manutenção. 

CONCLUSÃO 

Em todos os casos, é importante considerar não apenas os dados quantitativos, mas também os fatores qualitativos que podem afetar o desempenho dos indicadores de manutenção. Uma abordagem holística que integre melhorias nos processos, treinamento da equipe e atualizações tecnológicas pode levar a uma gestão mais eficaz do MTTR e MTBF.  

Com o Maintenance Control você tem controle total dessas métricas em tempo real e com alta confiabilidade, um sistema robusto e crucial para identificar as melhores práticas e processos que ajudam a otimizar os procedimentos de manutenção e aumentar o tempo de disponibilidade dos equipamentos. 

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